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‘Programa de Recuperação Alimentar’ foi lançado pelo grupo Carrinho e quer combater o desperdício

Um programa de combate ao desperdício, que visa o reaproveitamento e distribuição de bens alimentares com a validade quase a expirar a cidadãos que enfrentam o cenário de fome, foi lançado pelo Grupo Carrinho.

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Trata-se do 'Programa de Recuperação Alimentar', cujo lançamento aconteceu nesta Quarta-feira. Para tal, segundo a Angop, o grupo celebrou um acordo com a Igreja Evangélica Congregacional de Angola (IECA), que terá a responsabilidade de distribuir os bens alimentar reaproveitados em Benguela, Huambo e Bié.

Foram signatários do documento que determina a colaboração entre as duas entidades o secretário-geral da IECA, André Cangovi Eurico, e Samuel Candundo, administrador não executivo do grupo, tendo a cerimónia tido lugar em Benguela, no Complexo Industrial Carrinho.

Na ocasião, Samuel Candundo fez saber que, no âmbito do programa, foram disponibilizadas 900 toneladas de feijão, a serem concedidas a famílias necessitadas nas províncias de Benguela, Huambo e Bié.

O responsável explicou que os alimentos com prazo de validade quase a expirar ou que tenham sido descartados para venda vão ser entregues aos cidadãos que se debatem com a fome.

Assim, acrescentou que "sempre que houver um produto nas prateleiras, é retirado imediatamente antes de chegar à expiração e entregue a quem precisa".

Citado pela Angop, disse ainda acreditar que bastantes cidadãos sairão beneficiados desta iniciativa, que pretende gerar uma rede de distribuição de bens alimentares em cada província.

Segundo o responsável, na fábrica acaba-se por descartar bens como o arroz, feijão, óleo, etc, devido a parâmetros existentes na indústria alimentar e que têm de ser obedecidos e, também, por causa do fim próximo do prazo de validade, mas que ainda se encontram bons para consumir. Desse modo, este programa contribuirá para diminuir o desperdício alimentar, visto que este tipo de produtos não serão deitados fora.

Entre outros aspectos, o responsável disse que, a par da IECA, a iniciativa conta ainda com o envolvimento de outras entidades religiosas, tais como as igrejas Adventista, Católica, IESA, IEBA e Metodista, encarregues pela gestão do processo nas demais regiões de Angola, escreve a Angop.

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