O julgamento marcado inicialmente para o dia 8 deste mês foi remarcado em observância ao período de luto que o país regista pela morte do Presidente da Namíbia, Hage Geingob, ocorrida no passado dia 4.
Vão ser presentes a tribunal o capitão da embarcação de pesca Lucimar, de nacionalidade portuguesa, e outros dois tripulantes, de nacionalidade sul-africana e angolana.
Em Dezembro, as autoridades namibianas procederam à retenção do navio de pesca, a 12 milhas das águas daquele país vizinho de Angola, que transportava 19 tripulantes, entre os quais um cidadão português, 15 de nacionalidade angolana, dois senegaleses e um sul-africano.
Segundo a fonte, 11 tripulantes, todos de nacionalidade angolana, já se encontram em Angola desde o dia 31 de Janeiro passado, mantendo-se a restante tripulação a bordo da embarcação, onde foram criadas condições de comunicação e logística para que aí se mantenham aguardando o desfecho do caso.
A primeira audiência foi realizada a 19 de Janeiro e, segundo avançou à Lusa uma fonte do Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira e da Aquicultura do Ministério das Pescas e Recursos Marinhos de Angola, as autoridades namibianas tendem agora a olhar o caso apenas como uma infração de pesca e não pesca ilegal, porque não foi encontrado pescado no navio, que se encontra no porto de Walvis Bay.
