O administrador da empresa, Vivaldo Ramos, informou que as máquinas já se encontram instaladas e que "os ensaios decorrem a bom ritmo", estando-se à espera de "documentação para o arranque" da unidade fabril.
"Neste momento as máquinas estão instaladas e os ensaios decorrem a bom ritmo, aguardamos apenas por uma documentação para o arranque da fábrica", afirmou, citado pela Angop.
Mais de metade (85 por cento) da matéria-prima a ser usada pela fábrica – cuja capacidade diária de resposta da demanda do mercado rondará os 70 a 80 por cento – será nacional, com base na reciclagem, sendo que irá recorrer à importação dos restantes 15 por cento.
Segundo o responsável, decidiram abraçar a produção local visando diminuir as importações. "Nós abraçamos a produção local para reduzir as importações, sobretudo deste material", afirmou, citado pela Angop.
No entanto, não é só a abertura desta fábrica que a Sino Ord tem em mente. A empresa prevê igualmente arrancar com uma unidade fabril de sacos de serrapilheira, máscaras e fraldas descartáveis, outra de alumínio e uma de cabo de aço.
Segundo o responsável, com a abertura destas três fábricas, a empresa quer alcançar entre 3000 a 4000 empregos directos e 800 indirectos.
Disse ainda acreditar que este ano será "bom" para a empresa, referindo que têm muitos empresários chineses com interesse em investir: "Acreditamos que 2024 vai ser um bom ano para a empresa. Temos muitos empresários chineses interessados em investir e quem sai a ganhar é a província do Bengo", referiu, citado pela Angop.
Já existem algumas unidades a funcionar no parque industrial da Sino Ord. Entre elas destaca-se a de cerâmica, cuja produção diária ronda as 45 mil caixas de mosaico e azulejo e quase metade (40 por cento) é alvo de exportação para os mercados da República do Congo, da República Democrática do Congo, da Namíbia e da África do Sul.
No entanto, segundo o responsável, em 2024, a empresa quer alargar essa exportação a outros países. "Este ano pretendemos expandir a exportação desses produtos para o Botsuana e Tanzânia, usando o corredor do Lobito", indicou.