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MNE português: “Estamos a reforçar a nossa equipa em Luanda que faz o processamento de vistos”

Portugal encontra-se a reforçar, em Luanda, a equipa que trabalha no processamento de vistos. A informação foi avançada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, que falava em Adis Abeba, à margem da 36.ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da União Africana.

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"Estamos a reforçar a nossa equipa em Luanda que faz o processamento de vistos", referiu, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA).

O governante português explicou que têm vindo a aumentar a concessão de vistos, num momento em que a procura também está a aumentar e, portanto, "a frustração aumenta" não porque se esteja a dar menos vistos, mas sim porque a procura é maior.

"Efectivamente tenho conhecimento disto e estamos a trabalhar para melhorar as circunstâncias. É preciso, no entanto, ter em conta o seguinte, nós estamos a aumentar, temos vindo a aumentar bastante significativamente a concessão de vistos. O que acontece é que a procura também está a aumentar e, portanto, a frustração aumenta não porque a gente esteja a dar menos vistos, estamos a dar mais, mas porque a procura é maior", indicou o governante, citado pela RNA.

O ministro considerou ainda que o acordo de mobilidade na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai facilitar a concessão de vistos, reiterando que estão a reforçar a equipa em Luanda que trabalha neste processo: "Temos o acordo de mobilidade no âmbito da CPLP, que está num processo de implementação, e isso vai facilitar a tramitação da concessão de vistos nacionais, isto é só para Portugal (...), mas estamos a reforçar a nossa equipa em Luanda que faz o processamento de vistos", disse o ministro, citado pela RNA.

Gomes Cravinho aproveitou ainda a ocasião para salientar que a taxa de indeferimento de vistos para Angola é muito baixa.

"É importante também referir que nós temos uma taxa de indeferimento muito baixa, quase todos, a grande maioria daqueles que pedem o visto, obtêm o visto. Alguns não obtêm porque não têm a documentação necessária e, portanto, não é possível, mas a grande maioria tem. A procura é grande, a nossa vontade de receber também é muito grande, estamos a trabalhar portanto para melhorar este processo de concessão de vistos", disse, citado pela RNA.

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