Em causa estão os clubes Atlético do Namibe, Sporting do Bié, Académica do Lobito, Sporting de Cabinda, Sport Lubango e Benfica e Académica do Soyo (já extinto), escreve a Angop.
O responsável, que falava em conferência de imprensa, no Lubango, esta Quinta-feira, explicou que existiu uma interrupção dos benefícios. Esta situação remonta a 2018, ano em que alguns clubes receberam o último pagamento, apesar do Sporting de Cabinda e a Académica do Lobito terem recebido patrocínios até 2019, adiantou.
Acerca dos motivos que levaram a esta interrupção, o responsável, citado pela Angop, esclareceu que, na época, as subsidiárias e o organismo que cuidava dos clubes patrocinados pela petrolífera estatal não apresentaram justificações.
"Com a extinção da área Área de Cooperação Social na Sonangol e o surgimento da Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANPG) ficamos perdidos e ninguém assumia os nossos problemas, com este hiato que eu me referi, depois de trocas experiências, realizamos vários encontros e compreendemos que outros clubes estavam na mesma situação", referiu Jacques da Conceição, citado pela Angop.
O coordenador informou igualmente que em Agosto de 2021, os clubes beneficiários enviaram uma carta à ANPG a solicitar esclarecimentos acerca da situação, no entanto, até Outubro do ano passado não obtiveram resposta, acrescentando que, devido à ausência de respostas, os clubes pediram uma audiência a Diamantino Azevedo e tiveram sucesso.
O ministro orientou a ANPG a admitir uma empresa de contabilidade para auxiliar na examinação dos relatórios dos clubes e, assim, ajustar as contas, escreve a Angop.
Com esse processo concluído, avançou, a retoma dos patrocínios foi instruída para Novembro do ano passo, porém ainda não foi implementado, supostamente por causa das férias da época festiva.
Citado pela Angop, o responsável fez ainda saber que os emblemas esperam ansiosamente pela concretização da orientação do ministro, que deverá ainda ocorrer neste trimestre.