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Diferença entre taxas de câmbio passou de 150 por cento para menos de 10 por cento

O governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano, informou que a diferença entre as taxas de câmbio do mercado informal e formal ‘caiu’ de 150 por cento, em 2017, para menos de 10 por cento actualmente.

: Ampe Rogério/Lusa
Ampe Rogério/Lusa  

Segundo o governador – citado numa nota do BNA a que o VerAngola teve acesso –, esta descida é fruto das reformas realizadas no mercado monetário e cambial.

"O governador José Massano informou ainda que, em virtude do resultado das reformas implementadas no mercado monetário e cambial, a diferença entre as taxas de câmbio do mercado informal e formal passou de 150 por cento em 2017 para menos de 10 por cento, actualmente", lê-se no comunicado.

Tendo recebido, na passada Terça-feira, em audiência o co-presidente executivo do Deutsche Bank para o Médio Oriente e África, Kees Hoving, José de Lima Massano aproveitou igualmente a ocasião para fazer "um breve resumo das principais reformas implementadas pelo" BNA entre 2017 e 2022.

Assim, realçou, por exemplo, "a liquidação total das operações sobre o estrangeiro, no valor de cinco mil milhões de dólares que se encontravam pendentes, a alteração do regime cambial, de uma taxa de câmbio fixa pela autoridade cambial para uma que é determinada pelas forças do mercado e a contratação da plataforma Bloomberg FXGO, que permitiu assegurar a operacionalização do mercado cambial por via totalmente electrónica e transparente", acrescenta o comunicado.

Lima Massano afirmou ainda que "o impacto da Nova Lei do BNA no modelo de Governação Corporativa e Controlo Interno, especialmente no domínio do processo de nomeação do governador, bem como a inclusão de administradores com funções não executivas, é um marco sem precedentes na história do Banco Nacional Angola".

Já Kees Hoving – que visita Angola com o intuito de testemunhar as transformações mais recentes operadas no sistema financeiro de Angola – compartilhou a "visão estratégica da sua instituição" relativamente à implementação de diversos projectos "na região subsariana, de forma geral, e em Angola, de modo particular", assim como "as perspectivas sobre a actividade daquela instituição financeira bancária no país no médio-prazo", refere o comunicado.

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