"Sendo Angola signatária do acordo de Paris, o ponto de partida é a regulamentação. Para tal, estamos a promover diálogos para dinamizar um quadro regulatório com normas e modelo de governança alinhadas com as práticas internacionais para criação de um mercado de carbono de forma a dar enquadramento às iniciativas existentes e garantir a efectiva compensação", disse a ministra, citada pela Televisão Pública de Angola (TPA).
Relativamente à transição energética, adianta a TPA, Angola apresenta progressos em cerca de 72 por cento. No entanto, ainda existem diversos obstáculos a ultrapassar, entre os quais "a conclusão da certificação" das florestas e das áreas de conservação ambiental, segundo informou a governante.
"Um deles é a conclusão da certificação das nossas florestas e as áreas de conservação ambiental, vulgo os parques nacionais; segundo, a operacionalização do observatório climático; terceiro, a criação de um sistema de certificação de créditos de carbono; quarto o desenvolvimento de projectos de redução de emissões e por último o fortalecimento das capacidades institucionais", indicou Ana Paula de Carvalho, citada pela TPA.
Recorde-se que o país está comprometido em atingir a meta de cerca de 70 por cento de energia limpa até 2025.