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Porto de Luanda planeia movimentar 36 milhões de toneladas anuais em 2040

Miguel Pipa, administrador para a área comercial, gestão das concessões e tecnologias, anunciou que o Porto de Luanda planeia movimentar 36 milhões de toneladas por ano, a partir de 2040. Para isso, a empresa vai, já a partir deste ano, estender as operações até à Barra do Dande.

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O responsável disse que o porto tem vindo a ser alvo de melhorias, tanto a nível tecnológico como a nível dos trabalhos diários, tendo considerado que o mais importante é a empresa estar pronta para o futuro.

Nesse sentido, Miguel Pipa, citado pela Angop, revelou que na lista de prioridades da direcção consta a execução do Plano Director.

Entre as acções que fazem parta do plano – que tem prevista uma duração de 20 anos, a contar já desde 2020 – está o aumento das operações até à Barra do Dande, o que possibilitará ao Porto de Luanda movimentar cerca de 36 milhões de toneladas de carga até 2040.

Ao falar durante o IX Conselho Consultivo do Porto de Luanda, o responsável não revelou os custos nem o número de posto de trabalho. Contudo, referiu que o futuro passa pela adopção de equipamentos que fomentem a produtividade.

A digitalização arrancou em 2020, altura em que os dias de tramitação para levantar um contentor baixaram de cinco para um.

"Neste momento os utentes (despachantes, agentes de navegação, prestadores de serviços, entre outros) não precisam de se deslocar ao Porto para tratar de assuntos ligados à instituição, porque através da Janela Única Portuária eles tratam tudo, incluindo pagamentos, sem saíram dos seus escritórios ou locais de residência", informou, citado pela Angop.

Miguel Pipa também falou sobre o sistema VTS – um sistema de apoio à navegação – que consente mais segurança de navegação na Baía de Luanda.

Aproveitou ainda para referir que o porto "está a ser preparado para ombrear com os principais da região e quiçá do mundo", acrescentando que para tal têm "que desenvolver e fazer grandes alterações nas infra-estruturas, principalmente o aumento dos fundos do cais acostável que são de 7 a 12,5 para menos 15 ou menos 16, de acordo com os padrões internacionais".

O responsável disse ainda que o objectivo é fazer com que o porto tenha capacidade para receber navios de última geração, apostando no incremento dos terraplenos, tornando o porto mais atractivo e levando-o a receber mercadorias de países vizinhos.

No ano passado, o porto movimentou 14 milhões e 200 mil toneladas de carga.

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