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Tribunal Constitucional: constituição foi projectada para ser “agenda nacional de consenso”

O Tribunal Constitucional (TC) considera que a Constituição de República de Angola (CRA), aprovada há 12 anos, “foi projectada para ser a agenda nacional de consenso” e o texto constitui “uma conquista da jovem democracia angolana”.

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Numa nota alusiva aos 12 anos da CRA de 2010, que se assinalaram no Sábado, o TC afirma que a nova ordem constitucional, instituída como resultado da sua aprovação e promulgação, "constitui uma conquista da nossa jovem democracia".

A conquista fundamenta-se "ao ser consagrado pelo legislador constituinte um universo de princípios e de soluções jurídico-constitucionais fundamentais para o fortalecimento do Estado democrático e de direito" em Angola.

Angola assinalou no Sábado, 5 de Fevereiro de 2022, os 12 anos da aprovação e promulgação da CRA de 2010, revista em 2021 por solicitação do Presidente João Lourenço.

Segundo o Tribunal Constitucional, dos principais avanços da CRA de 2010, em relação à anterior Lei Constitucional de 1992, "tem merecido destaque à matéria relativa ao reforço do catálogo de direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos".

"Além de alargar o leque de direitos e liberdades, a lei suprema orienta no sentido do Estado, nas suas mais diversas dimensões, a assegurar a protecção e tutela efetiva os mesmos", lê-se na nota.

Para a instância judicial, todos os angolanos, "cidadãos deste Estado unitário e soberano", são convidados a revisitar os momentos decisivos que culminaram com a aprovação da CRA, "com a certeza que Angola continuará a trilhar, por via da materialização dos dispositivos constitucionais, os caminhos que conduzem ao desenvolvimento sustentável".

"Sem descurar da imperiosa necessidade de refletirmos sobre o contexto atual, ao mesmo tempo que continuamos o processo de edificação e de consolidação da democracia angolana, não fosse a Constituição projetada para ser a nossa agenda nacional de consenso", refere-se ainda na nota.

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