A responsável indicou que a maioria das cesarianas são realizadas em jovens, uma vez que a maior parte ainda não tem uma bacia óssea bem desenvolvida.
Citada pela Angop, Manuela Mendes, que falava durante um seminário de capacitação de parteiras tradicionais, fez ainda saber que cerca de 250 mulheres recebem assistência no banco de urgência e que outras 300 são atendidas em consultas externas.
A directora da maternidade adiantou que a unidade sanitária tem 53 médicos especialistas, mas considerou que os recursos humanos não são suficientes para dar resposta à demanda.
"A escassez dos recursos humanos para o atendimento da saúde da mulher é uma realidade no país, mas existe um grande esforço do Executivo para melhorar rapidamente esta situação, por isso está a haver uma aceleração na formação de técnicos e aumento de quadros", disse, citada pela Angop.
Nesse sentido, fez saber que cerca de 174 médicos estão a receber formação sobre a especialidade de ginecologia obstetrícia. Além disso, 60 parteiras e 60 técnicos de anestesia também estão em formação, com vista a criar melhorias no actividade da maternidade.
"Houve um investimento considerável na área de saúde com a admissão de novos técnicos e aumento de recursos materiais e humanos e com isso nota-se uma diminuição da mortalidade materna, mas, ainda se tem um grande caminho a percorrer", salientou Manuela Mendes.
