Nas últimas 24 horas, segundo o boletim epidemiológico divulgado este Domingo, não foram registados novos casos, nem óbitos, e 103 pessoas recuperaram da doença, com idades compreendidas entre 7 e 86 anos.
Angola contabiliza actualmente 98.514 casos, dos quais 1898 resultaram em mortes, 96.377 recuperaram da doença e 239 estão em fase activa.
Encontram-se internados seis doentes, 12 pessoas estão em quarentena institucional e 231 em isolamento domiciliar.
Os laboratórios processaram 2312 amostras PCR, sem casos positivos, com um total acumulado de 1.403.739 amostras e uma taxa de positividade de 7 por cento.
Angola reportou os primeiros casos de infecção pelo vírus SARS-CoV2, dois cidadãos angolanos provenientes de Portugal, a 21 de marco de 2020, tendo fechado fronteiras e declarado o estado de emergência quatro dias depois.
Desde essa altura, o comportamento da epidemia foi evoluindo consoante as vagas e as variantes da doença, tendo atingido picos de casos e de mortes, em Setembro de 2021, durante a terceira vaga da doença.
Depois de um abrandamento em Outubro e Novembro do ano passado, os casos voltaram a disparar em Dezembro, batendo recordes no dia 23, com 1163 novas infecções, e no dia 28, com 3090 infecções registadas em 24 horas.
No final de Janeiro, a doença voltou a desacelerar, levando o governo a aliviar as restrições e permitindo o regresso das discotecas, encerradas desde o início na pandemia.
Manteve, no entanto, a interdição do acesso a praias e piscinas públicas e continua a exigir aos passageiros que pretendem sair de Angola a apresentação de um teste PCR negativo pré-embarque, mesmo que nos países de destino já não exista essa obrigatoriedade como acontece em Portugal.
Em Fevereiro, a média semanal de casos tem sido inferior a 30 e as autoridades têm atribuído a descida do número de infecções ao aumento da taxa de vacinação.
Em duas semanas, entre 1 e 12 de Fevereiro, os novos casos caíram oito vezes, passando de 110 para 13.
Até 12 de Fevereiro foram administradas em Angola 15,7 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, das quais 10,9 milhões relativas à primeira dose, correspondentes a uma cobertura de 68 por cento da população alvo, e 5,2 milhões relativas ao esquema vacinal completo, o que significa uma cobertura de 32 por cento.
