O workshop de lançamento da lista foi realizado esta Segunda-feira, na Escola Nacional de Administração e Políticas Pública (ENAPP), em Luanda, pelo Ministério da Saúde por via da Agência Reguladora de Medicamentos e Tecnologia de Saúde (ARMED).
Segundo a Representante da OMS em Angola, Djamila Cabral, fazem parte da lista analgésicos, anti-depressivos, anti-alérgicos, antibióticos, entre outros, que os cidadãos devem ter acesso em quantidades a qualquer momento.
Para o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, a LNME constitui uma ferramenta vital para melhoria da assistência médica e medicamentosa no país.
"A Lista Nacional de Medicamentos Essenciais deve ser usada como referência pelos profissionais de saúde e não só pelo Sistema Nacional de Saúde no geral", afirmou o secretário de Estado, em comunicado a que o VerAngola teve acesso.
Franco Mufinda esclareceu, igualmente, que a LNME fortalece e harmoniza o processo de selecção, aquisição, distribuição, prescrição, dispensa, produção local e de doação de medicamentos aos diferentes níveis essenciais.
Para a directora-geral da ARMED, Catiza Mangueira, a Lista Nacional de Medicamentos Essenciais é um requisito regulamentar que ao mesmo tempo ajuda os governos a alcançar o Objectivo do Desenvolvimento Sustentável, que inclui o acesso às vacinas e medicamentos essenciais seguros, eficazes de qualidades e a preços acessíveis.
Face à dinâmica no desenvolvimento de novas terapias e das alterações nos perfis de eficácia e de segurança dos medicamentos, a actualização da LNME está prevista para a cada três anos.
Durante o workshop foram esclarecidos e melhorados os procedimentos para inclusão, exclusão e substituição dos medicamentos descritos na Lista Nacional de Medicamentos Essenciais.
