Ao falar no fim de um encontro com Fernando da Piedade Dias dos Santos, presidente da Assembleia Nacional, o embaixador russo considerou que os jovens que se formam no exterior têm algumas dificuldades em encontrar emprego no país, realçando que a fábrica visa ajudar a reduzir esse problema.
Citado pelo Jornal de Angola, diplomata russo esclareceu que o funcionamento da fábrica – orçada em 1,2 mil milhões de dólares –, numa fase inicial, será assegurada por engenheiros da Rússia. Mas para o começo dos trabalhos até à inauguração vão ser escolhidas pessoas para gerir o projecto, dos quais angolanos que receberão formação naquele país europeu.
Aproveitou ainda para recordar que a Rússia já atribuiu 135 bolsas de estudo por conta própria, sendo que a unidade fabril poderá vir a financiar o estudo de outros jovens, escreve o Jornal de Angola.
"Essas pessoas, depois de concluírem a formação na Rússia, poderão regressar e entrar para a fábrica como engenheiros, técnicos e quadros que agregam formação nesta área", informou, acrescentando que o seu país "fez muito e continua a fazer na formação de quadros", sendo que pretendem "prosseguir com este propósito".
No encontro, também foi discutido o desenvolvimento do turismo em Angola. O diplomata informou ainda que a audiência também serviu para estabelecer contactos com o intuito da presidente do Conselho da Assembleia Federal da Rússia, Valentina Matvienko, visitar Angola.