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País inicia preparativos para realização do Censo 2024 com três anos de antecedência

O país vai começar os preparativos para a realização do Recenseamento Geral da População e Habitação de Angola – Censo 2024 este ano. Apesar de ainda faltarem três anos para o arranque do recenseamento, o ministro da Economia e Planeamento, Sérgio Santos, explicou que esta preparação antecipada visa tentar afastar possíveis erros para que o recenseamento corra “sem sobressaltos”.

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O ministro, que falava no fim da primeira reunião do Conselho Nacional de Estatística (CNEST), explicou que esta preparação faz parte do Plano Anual do Sistema Estatístico Nacional (SEN) para o exercício económico 2021.

Fez ainda saber que é necessário começar já a preparar o censo para não se voltar a repetir os erros de há dez anos atrás.

Foi em 2014 que se realizou o primeiro recenseamento deste género, depois de o país já ser independente. Na altura, os dados indicavam que a população nacional se encontrava acima dos 25,7 milhões de pessoas, mas certamente que esse número já mudou.

"Dez anos depois, temos de fazer o censo com base no que aprendemos em 2014. Temos de começar a preparar o censo imediatamente", afirmou, citado pela Angop.

Para isso, o governante explicou que está a ser delineada uma estratégica que se vai prolongar pelos três anos que ainda faltam: este ano, o Instituto Nacional de Estatística (INE) vai lançar as bases definitivas para que o recenseamento seja preparado com antecedência.

Os planos de preparação prevêem ainda acções de formação das pessoas envolvidas no Censo 2024, uma elaboração orçamental, a criação de cronograma e a revisão do pacote legal que será enviado para a Assembleia Nacional para aprovação.

Já no próximo ano e em 2023, a cartografia do país vai ser actualizada, vão ser criados os questionários e montados os gabinetes dos censos.

O titular da pasta da Economia e Planeamento indicou que o Censo 2024 vai ter o apoio de parceiros internacionais, visando assim não repetir algumas das falhas registadas há dez anos, como por exemplo demora na divulgação dos resultados.

Sérgio Santos aproveitou a ocasião para revelar que o Recenseamento Agro-Pecuário e Pescas (RAPP) 2018-2019, que teve de ser interrompido o ano passado por causa da covid-19, será retomado este ano.

A directora geral do INE, Chaney John, indicou que "devido à pandemia, o RAPP tem sido uma actividade muito difícil", mas que vão trabalhar no sentido de concluir o processo ainda este ano. Contudo, a responsável não avançou datas para o final do RAPP.

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