O local escolhido para instalar o memorial foi a base de trânsito do Congresso Nacional Africano (ANC) em Angola, que "chegou a albergar mais de 30 mil homens durante vários anos", pode ler-se numa publicação feita no Facebook do MPLA.
O monumento vai homenagear os combatentes que lutaram contra o regime do Apartheid, oficializado em 1948 na África do Sul, quando o Novo Partido Nacional chegou ao poder.
Na altura, a minoria branca tinha o poder político e económico do país, enquanto a maioria negra estava proibida de comprar terras na maior parte do território sul-africano, confinando-os geograficamente.
Foi durante a luta contra este regime que muitos militares sul-africanos do ANC estiveram em centros de acolhimento em Angola. Durante esse tempo, vários militares da África do Sul foram mortos pelo regime do Apartheid em território angolano, levando assim aquele país a erguer um memorial em Luanda.
O responsável indicou, citado pela Angop, que os pormenores sobre o avanço do projecto estão a ser debatidos com as autoridades angolanas.
Na reunião, segundo o embaixador, também foram analisadas as relações de cooperação entre os partidos no poder dos dois países.
Fez ainda saber que há uma possibilidade de Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul, se deslocar a Angola ainda este ano, para uma visita oficial. No entanto, o agendamento de uma data bem como outro tipo de pormenores estão dependentes de acertos diplomáticos, completou.