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CarpinAngola investe 7,5 milhões na construção de novas instalações

A empresa CarpinAngola, dedicada à produção e acabamento de mobiliário e artigos de carpintaria, decidiu investir 7,5 milhões de dólares na construção de novas instalações. A nova unidade fabril, situada em Luanda, vai permitir à empresa criar 60 novos postos de trabalho.

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Bruno Santos, director de negócios da empresa, revelou que a construção das novas instalações arrancou em 2018, tendo sido concluída em Outubro do ano passado. Admitiu ainda que com estas novas instalações a CarpinAngola vai conseguir competir de forma mais adequada no mercado bem como aumentar a sua capacidade de aperfeiçoamento e fabrico de novos produtos.

O responsável, em declarações ao Mercado, fez ainda saber que a a nova unidade permitirá à empresa apostar no aumento da mão-de-obra: o número de trabalhadores deverá passar de 122 a 182, o que representa um total de 60 novas vagas, comparativamente aos anos anteriores.

A empresa, presente no mercado nacional há cerca de uma década, também quer apostar na formação dos trabalhadores. Segundo Bruno Santos, a CarpinAngola acredita que os colaboradores são fundamentais para o desenvolvimento do sector, mas admite que essa formação será um dos maiores desafios que terão de enfrentar devido à falta de recursos humanos especializados.

"O investimento público-privado deve continuar, pois, só desta forma as empresas podem sobreviver", considerou.

Sobre a pandemia de covid-19, que afectou empresas de vários sectores, o director de negócios indicou que a empresa continuou a trabalhar normalmente, permitindo manter os empregos. A CarpinAngola "continuou a ser consultada e eleita para a realização de diversos projectos ligados ao sector da carpintaria e mobiliário", indicou.

Bruno Santos sublinhou ainda que só com "rigor e qualidade" no trabalho realizado é que as empresas conseguem "sobreviver, sendo essas as premissas pelas quais a CarpinAngola se rege".

Admitindo que a dificuldade em aceder a divisas e a dependência da importação de matérias-primas ainda condicionam a actividade da empresa, Bruno Santos revelou que a CarpinAngola tenta contornar esse problema através do uso, quando possível, de matérias-primas nacionais: "As matérias-primas que incorporam a produção de artigos de carpintaria e mobiliários têm várias proveniências. No caso das madeiras maciças, utilizamos essencialmente as nacionais. Recorremos à importação quando os projectos assim exigem".

Já os derivados da madeira e as ferragens têm de ser comprados fora, por não existirem fabricantes desse tipo de materiais no país. As tintas e vernizes, por sua vez, são comprados localmente, avançou.

A empresa dedica-se à produção de portas, roupeiros, cozinhas, mobiliário, entre outros. "Todos estes artigos para além de poderem ser construídos com madeira maciça ou derivados de madeira, são acabados em lacados ou envernizados. Temos ainda uma linha de mobiliário escolar própria, desenvolvida pelas nossas equipas, sendo este um artigo de excelência da CarpinAngola", completou.

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