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Empresários sul-africanos interessados em investir no sector agrícola de Angola

Empresários sul-africanos que operam nos sectores da agropecuária e das infra-estruturas têm interesse em investir em Angola. O reforço das relações entre os dois países visa o fomento da produção para consumo interno e exportação e a melhoria das infra-estruturas do país, aumentando assim a qualidade de vida dos angolanos.

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O interesse foi demonstrado num encontro entre a embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária da República de Angola na África do Sul, Filomena Delgado, André Botha, director de operações da Agri All África, e do CEO do grupo Trooper, John Kayira.

No encontro, os empresários revelaram que pretendem trabalhar em conjunto com produtores angolanos, fomentando o sector agrícola.

Em comunicado, citado pelo Mercado, a Embaixada de Angola na África do Sul explica que a parceria visa fomentar a produção para consumo interno e exportação e melhorar as infra-estruturas do país, aumentando assim a qualidade de vida dos angolanos.

As oportunidades de negócio, de acordo com o mesmo jornal, destacam-se em Cabinda, onde há perspectivas para apostar no relançamento da produção de cacau, milho e reforçar a avicultura e a criação de suínos.

Entre as empresas que se demonstraram interessadas em criar relações de negócios com Angola está a Agri All África, considerada uma das maiores empresas de negócios agrícolas de África, e o Grupo Trooper, que quer avançar com projectos que assegurem a segurança alimentar em Angola.

Segundo o Mercado, esta empresa quer fazer um investimento imediato de 525 milhões de dólares. O Grupo Trooper pretende avançar com o cultivo de cerca de 60 mil hectares, visando a produção de 300 mil toneladas de milho e 90 mil toneladas de soja, por ano.

O encontro com a embaixadora faz parte dos "contactos iniciados no princípio de 2020" com os investidores sul-africanos. Segundo a nota da embaixada, esses contactos foram "interrompidos devido ao quadro severo da pandemia da covid-19, que na altura, forçou ao encerramento de várias instituições e das fronteiras aéreas e terrestres, dificultando assim a deslocação das missões exploratórias a Angola".

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