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Luanda Leaks: BCP fará o que “puder para ajudar” a Efacec

O presidente executivo do BCP disse esta Quinta-feira que o banco não tem necessidade de imparidades adicionais para fazer face a créditos ligados a Isabel dos Santos e que fará o que "puder para ajudar" a Efacec.

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Questionado sobre as repercussões no banco dos problemas que se vivem em empresas ligadas a Isabel dos Santos, Miguel Maya disse que tinha de ter "muito cuidado" a responder sobre o tema por não poder falar de clientes e situações concretas, mas adiantou que não prevê fazer constituição de imparidades extra.

"A expectativa do BCP é que não tem necessidade de imparidades adicionais para nenhuma da situações que tenham sido referidas na comunicação social", afirmou, referindo ainda que nas notícias surgidas na imprensa sobre problemas em empresas ligadas a Isabel dos Santos um cenário comum é o BCP ser dos bancos com menos exposição.

Já sobre a Efacec e a notícia do Público de que um sindicato bancário, financiador da empresa, pode adquirir a participação de Isabel dos Santos com conversão de créditos em capital, Maya disse que para o BCP não se perspectiva que essa seja a solução.

"Não perspectivo nenhuma conversão de créditos no caso do BCP, não quero entrar em detalhes, mas não perspectivo que o caminho seja esse", afirmou.

Contudo, acrescentou, o BCP fará "o que puder para ajudar" a Efacec e os mais de 2000 trabalhadores da empresa, mas que isso será discutido no "fórum" correcto.

Sobre a permanência da petrolífera Sonangol como accionista do BCP, Miguel Maya disse que não há nenhuma indicação em sentido contrário: "Não temos nenhuma indicação de que accionistas não estejam satisfeitos".

A Sonangol é o segundo maior accionista do BCP com 19,5 por cento do capital social, sendo o principal accionista o grupo chinês Fosun com cerca de 27 por cento.

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