Portugal vai ser o primeiro país a permitir aos angolanos emitir o BI fora do seu país natal.
"O objectivo é chegarmos cada vez mais próximo do cidadão ali onde ele se encontrar. Esperamos ainda no próximo mês de Março abrir o serviço de recolha de dados para emissão do bilhete de identidade no consulado em Lisboa, e depois darmos continuidade, sem parar, aos outros locais que estão seleccionados pelo mundo", referiu Francisco Queiroz.
O próximo passo é integrar esta mesma medida na Zâmbia, República Democrática do Congo, África do Sul e Namíbia: "Lisboa será a pioneira, a partir de Abril próximo, seguindo-se a Zâmbia, República Democrática do Congo, África do Sul e Namíbia", disse o ministro, durante a cerimónia de abertura da formação dos 50 agentes consulares que vão trabalhar na emissão deste documento no estrangeiro.
O ministro disse ainda, citado pela Angop, que depois de a medida estar implementada nos quatros países africanos acima referidos, que esta será estendida a outras zonas da Europa.
Esta medida faz parte do plano de massificação do registo civil e de atribuição do BI até 2022.
Em Agosto do ano passado, o governante já tinha dito que o Governo estava a analisar uma estratégia que permitisse aos cidadãos angolanos que estão a morar no estrangeiro obter o BI, passaporte e outros documentos importantes com maior facilidade.