A empreitada que arrancou em Agosto do ano passado está prevista acabar em 2021. De acordo com o ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco Assis, citado pela agência Angop, as obras prevêem a manutenção de cinco mil hectares: três mil vão ser usados para agricultura comercial e os restantes dois mil serão entregues a agricultores mais pequenos.
Espera-se que sejam produzidos, por ano, 20 mil toneladas de milho, 5000 de feijão e 3500 de soja, revelou o governante.
O responsável adiantou que já foram limpos 700 hectares e que as expectativas quanto à utilização do pólo já são altas, perspectivando que durante este mês sejam cultivados os primeiros 400 hectares de milho.
A obra prevê ainda a construção de uma barragem, para ajudar com o sistema de irrigação das colheitas, e a construção de um centro de formação de técnicos de fornecimento de equipamentos agrícolas.
A construção do centro e da barragem vai criar 180 postos de trabalho e a sua operação vai gerar outros 100 postos.
O Pólo Agro-industrial foi criado em 2010 com o objectivo de produzir milho, feijão e criar gado bovino.