Homens de artes, mulheres ligadas ao sector da comunicação, gestores e administradores viveram o evento onde a curiosidade pelo tema do espectáculo foi, inicialmente, um alvo a “matar”, refere um comunicado remetido ao VerAngola.
O espectáculo conferência foi uma mistura de teatro, filme, música e dança. No final do evento, as reacções não se fizeram esperar.
Luís Carvalho, docente de artes e responsável do Elinga Teatro, disse que o evento mostrou o quanto a cultura une os povos. “‘O Fado Não se Dança’ é uma performance única, primeiro mostra o que é um fado, a sua história. Mostra ainda que, muitas vezes, nós temos traços culturais. Conseguiram fazer uma performance num curto espaço de tempo com uma coisa extremamente inteligente”, disse.
O responsável reagiu ainda à abertura do novo espaço de espectáculo, o Anfiteatro Wyza da Fundação Arte e Cultura. Para este, o espaço vem dar resposta à grande necessidade enfrentada pelos artistas.
Nas vestes de público, Paulo Kussi, director de intercâmbio e planeamento do Ministério da Cultura, disse que o formato do evento acabou por ser uma surpresa: “Foi um evento fantástico, com muita emoção. Saímos todos muito satisfeitos”, reconheceu, não deixando de enaltecer o novo espaço.