Segundo informação disponibilizada pelo Ministério do Ordenamento do Território e Habitação, perspectiva-se igualmente nesse período a construção de 207 quilómetros de linha férrea de sistemas segregados e 317 quilómetros parcialmente segregados.
Aludindo a este dados, Neusa Inglês, engenheira e responsável técnica daquele Ministério, falava sobre o Plano Director Geral Metropolitano de Luanda na 1.ª Conferência Internacional sobre Mobilidade, e indicou que o documento prevê "mais de cinco milhões de deslocações diárias" em transportes públicos formais e integrados.
A responsável disse ainda que até 2030 é esperado um aumento de 400 por cento na frota automóvel, para melhor mobilidade do trânsito da capital do país.
"Identificar Desafios, Procurar Soluções" foi o lema da conferência que juntou, em Luanda, especialistas nacionais e estrangeiros com o intuito de "gerar soluções e promover estratégias de racionalização e sustentabilidade" da rede de mobilidade.
De acordo com as autoridades, a província de Luanda tem uma frota operacional de 213 autocarros e necessita de pelo menos 1800 para acudir a mobilidade dos mais de sete milhões de habitantes.
O Governo assumiu que a província de Luanda tem uma rede de transportes urbanos "ainda muito aquém das suas necessidades", sobretudo do ponto de vista da "frota disponível e dos sistemas complementares" de mobilidade urbana.
O ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, que também discursou na conferência, referiu que outras cidades angolanas também "já vivem desafios desta natureza".