Em comunicado, a OMS refere que foram confirmados 965 casos, mas houve milhares de outros casos suspeitos. Nem Angola nem a República Democrática do Congo relataram casos novos nos últimos seis meses.
Segundo a agência das Nações Unidas para a saúde, mais de 30 milhões de pessoas foram vacinadas em campanhas de emergência para controlar o surto nos dois países vizinhos, que têm dos mais fracos sistemas de saúde do mundo. “Esta resposta inédita esgotou a reserva mundial de vacinas para a febre-amarela várias vezes”, referiu a OMS.
Em Angola, onde a epidemia fez mais de 400 mortos, as autoridades anunciaram o fim da epidemia a 23 de Dezembro de 2016. As autoridades de Kinshasa anunciaram o fim do surto esta terça-feira.
Segundo a OMS, a doença fez oficialmente 16 vítimas mortais na RDCongo. Outras 145 mortes surgiram como suspeitas de terem ligação ao vírus, mas nada foi comprovado cientificamente.
A febre-amarela é uma doença hemorrágica viral transmitida pelo mosquito 'Aedes aegypti', também transmissor de outros vírus, como o Zika ou o Dengue. Afecta as regiões tropicais de África e da América amazónica.
A vacinação é a principal medida de prevenção. A doença é fatal em cerca de 50 por cento dos casos.