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Grã-Bretanha disponível para ajudar na diversificação da economia nacional

O vice-ministro britânico para a Commonwealth, África e Médio Oriente, Tobias Ellwood, manifestou, em Luanda, disponibilidade do seu país ajudar Angola a diversificar a economia em áreas como a agricultura, infra-estruturas, transportes e educação.

Rex:

O governante britânico realizou Segunda-feira uma visita de algumas horas ao país para promover oportunidades para o aumento da cooperação económica e comercial com o Governo.

De acordo com Tobias Elwwod, "há grandes oportunidades" de cooperação nas áreas referidas, bem como no sector financeiro, razão por que defende uma maior abertura nessa área.

"Angola neste momento está a olhar para a diversificação, o Reino Unido está preparado para dar apoio a uma série de aspectos em áreas como sejam a agricultura, infra-estruturas, educação, transportes e finanças", disse Tobias Ellwood, no final da audiência com o secretário de Estado do Ministério das Relações Exteriores, Manuel Augusto.

Por sua vez, o governante angolano disse que o país pode aproveitar o manancial de capacidades da Grã-Bretanha, apontando também os sectores do turismo e de conservação da natureza como interesses.

"É uma visita que abre grandes perspectivas e vamos, depois dessa visita, ao nível do nosso Governo analisar em que áreas nós devemos avançar. Não devemos ter a pretensão de fazer tudo ou em todas as áreas, mas escolher aquelas onde a Grã-Bretanha pode ser de facto um parceiro seguro, um parceiro que tem capacidade financeira, que tem capacidade técnica", frisou.

Num comunicado de imprensa, o Ministério das Relações Exteriores refere que a visita do governante britânico, visa ainda analisar as repercussões do Brexit nas relações bilaterais, bem como avaliar os últimos desenvolvimentos regionais e internacionais de interesse comum, entre outros aspectos.

O programa de visita inscreve ainda audiências com os ministros da Defesa, João Lourenço, da Administração do Território, Bornito de Sousa, das Finanças, Archer Mangueira, e com o ministro chefe da Casa Civil da Presidência da República, Manuel da Cruz.

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