A informação consta do relatório semanal do BNA, divulgado Segunda-feira, sobre a evolução dos mercados monetário e cambial entre 30 de Janeiro e 3 de Fevereiro, e contrasta com os 633,4 milhões de euros da semana anterior, um dos valores semanais, de vendas, mais altos desde o início da crise.
Segundo o documento, consultado pela Lusa, as divisas disponibilizadas - mantêm-se em euros desde Março de 2016 -, em vendas directas equivalentes a 364,7 milhões de dólares, cobriram as necessidades de importação de bens alimentares (178 milhões de euros) e também operações de ministérios e organismos do Estado (54,9 milhões de euros).
Há ainda registo de vendas para a cobertura de operações de empresas diversas (46,3 milhões de euros), para cobertura de reposição cambial dos bancos (44,8 milhões de euros) e para cobertura das necessidades do sector das telecomunicações (2,5 milhões de euros).
A taxa de câmbio média de referência de venda do mercado cambial primário, apurada ao final da última semana, permaneceu inalterada, nos 166,732 kwanzas por cada dólar e nos 186,286 kwanzas por cada euro.
Contudo, no mercado de rua, a única alternativa, embora ilegal, face à falta de divisas aos balcões dos bancos, cada dólar norte-americano custa à volta de 450 kwanzas, uma forte quebra face a semanas anteriores.