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Comércio

Fiscalização em Luanda para evitar aumento vertiginoso dos preços nos mercados

Equipas de fiscalização do Ministério do Comércio e da polícia começam a inspeccionar em Luanda os preços dos produtos da cesta básica, tendo em vista a sua redução, noticia a imprensa local.

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A informação foi avançada pelo director-geral do Centro Integrado de Desenvolvimento das Actividade Comerciais do Ministério do Comércio, Kizeidioko António, que explicou tratar-se de uma medida que surge na sequência do aumento vertiginoso dos preços nos mercados.

Segundo o responsável, é "injusto" que os comerciantes estejam a aplicar o câmbio praticado no mercado paralelo aos produtos adquiridos ao câmbio oficial, devendo as autoridades trabalhar para repor a normalidade.

"É um trabalho que começa na capital e a nível do país todo e justamente para dar complementaridade na medida administrativa que foi tomada em que os grossistas devem somente vender aos retalhistas e os retalhistas fazerem a venda aos consumidores finais", disse Kizeidioko António, em declarações à rádio pública.

A inspecção vai cingir-se sobretudo aos produtos da cesta básica, nomeadamente arroz, feijão, milho, sal, massa alimentar, de acordo com o responsável, nessa primeira fase. "Isso será um trabalho diário, não só para um tempo e depois para, não, será um trabalho a ser feito sempre", frisou.

O nosso país vive uma crise financeira, económica e cambial decorrente da redução para metade das receitas da exportação de petróleo, devido à forte descida da cotação do barril de crude no mercado internacional. Sem divisas, as importações de alguns produtos, sobretudo alimentos, estão limitadas, deixando as prateleiras dos supermercados angolanos vazias e fazendo disparar os preços.

Também para controlar esta situação, o Governo angolano colocou, através de decreto do Ministério das Finanças, 32 produtos e serviços, como arroz, leite, pão ou tarifas de transportes, numa lista de "preços vigiados".

Além destes, o decreto estipula que seja o Governo a fixar os preços de gás, petróleo iluminante, água canalizada, electricidade e tarifas do transporte público colectivo urbano.

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