De acordo com o primeiro secretário da comissão sindical da EPAL, António Gaspar, na quinta-feira vão funcionar a 75 por cento as áreas administrativas e as estações de tratamento e centros de distribuição de água.
António Gaspar garantiu, em declarações à agência Lusa, que até à data não foram prestadas informações pela entidade patronal, pelo que a greve deverá arrancar como previsto.
Em causa está o pagamento de salários referentes a Dezembro de 2015 e Janeiro e Fevereiro deste ano, bem como de subsídios de alimentação, transporte e a atribuição de três por cento dos subsídios descontados pela empresa desde 2012.
A EPAL, com cerca de 1700 trabalhadores, é a empresa responsável pela captação, produção, distribuição e comercialização de água potável à província de Luanda e arredores, possuindo contrato com cerca de 85 mil clientes directos.