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Portugal-Angola: cimeira bilateral poderá acontecer ainda este ano

O embaixador de Angola em Lisboa, José Marcos Barrica, admite que a adiada cimeira bilateral com Portugal poderá acontecer ainda este ano, tendo em conta os passos que estão a ser dados.

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Aludindo às iniciativas "de parte a parte" no "sentido de se acelerar" a sua realização, o embaixador admitiu aos jornalistas, em Luanda, que "talvez possa ser" agendada a cimeira ainda em 2015. Neste caso, ainda no primeiro semestre do ano, tendo em conta a campanha eleitoral em Portugal, para as legislativas, e as comemorações do 40.º aniversário da independência angolana.

O diplomata, que falava à margem das reuniões que juntaram esta semana na capital angolana os embaixadores do país, admitiu ainda que Portugal participará activamente nas comemorações da independência de Angola. "Eu acredito que as autoridades portuguesas vão também saudar os 40 anos da independência de Angola, porque as pessoas responsáveis pela colonização não são os portugueses actuais", observou.

Em Janeiro, o diplomata tinha afirmado que a visita do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Rui Machete, a Luanda representou um "passo" para retomar a realização da cimeira bilateral entre Portugal e Angola. José Marcos Barrica referia-se ao resultado da visita oficial que Rui Machete realizou a Angola entre 12 e 13 de Janeiro e à cimeira programada para Fevereiro passado, cancelada depois de anunciado pelo Presidente angolano, em Outubro de 2013, o fim da intenção de avançar com uma parceria estratégica com Portugal.

"Deu-se um passo que era necessário para que a perspetiva da cimeira Angola-Portugal possa ser realizada como programado", acrescentou o embaixador. Disse ainda que "enquanto uns pretendem criar e se divertem com clivagens, o que nos interessa é que as relações institucionais e empresariais continuem de forma afincada e tenham norte e objectivos".

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