Em declarações à agência Lusa, o responsável da associação, Katupina Beto Dido, disse que vão ser aproveitados os dias 21 e 22 de Março, dias mundiais da Floresta e da Árvore e da Água, para o arranque do projecto. O dirigente referiu que nessas datas será relançado o desafio que desde 2005, altura da criação da organização, tem sido feito à sociedade angolana para arborizar Luanda.
"Estamos a fazer um levantamento, primeiro sobre o problema da água, o sustento da árvore. Ontem estivemos numa área, quem vai para Viana, em que é preciso muita árvore, mas depois paramos, fizemos uma análise de como é que vamos pôr [árvores] se ali perto não passa nada de água. Mas isso é superável, a minha grande maka [problema] passa pelos apoios", apontou Katupina Beto Dido.
O envolvimento de toda a sociedade, com destaque para as igrejas, escolas ou militares, é apontado pelo responsável como uma das saídas para "tornar Luanda verde", que tem como áreas críticas as novas construções, nos arredores. "No dia 20 estaremos no campo militar do Grafanil e dia 21 no Largo das Escolas. Vamos realizar em simultâneo dois debates em cada local onde estivermos, vamos falar da árvore e da água", adiantou.
A associação pretende este ano passar da teoria à prática, com mais acções, expressou Katupina Beto Dido, sublinhando que em 2014 a "Vida pela Vida" organizou vários debates sobre questões ambientais.