Segundo um comunicado do Governo, a que o VerAngola teve acesso, as duas empresas estabeleceram o memorando de parceira para explorar a referida fazenda na passada Quinta-feira, em Luanda.
Segundo o presidente do Conselho de Administração (PCA) da Gesterra, Carlos Paim, "numa primeira fase, será realizada uma avaliação técnica detalhada da fazenda para definir os investimentos necessários ao desenvolvimento do empreendimento, com uma área total de 5000 hectares".
Tratando-se de uma "moderna unidade agrícola especializada na produção de arroz", a Fazenda Longa está equipada com um sistema de irrigação constituído por "sete pivôs centrais e oito lineares, cobrindo uma área de 1180 hectares".
Além disso, o referido empreendimento também conta com silos de armazenamento "com capacidade total de 9000 toneladas, secadores de grãos, uma unidade de processamento de arroz com capacidade para 100 toneladas por dia, além de um parque completo de máquinas e equipamentos agrícolas".
"O arroz é uma das culturas prioritárias definidas pelo Executivo, no âmbito das políticas que visam atingir a auto-suficiência e segurança alimentar, sendo que a produção quintuplicou em dois anos, passando para 50.000 toneladas em 2024, contra as 10.000 produzidas em 2022", lê-se na nota, que refere ainda que o Governo tem vindo a intensificar os esforços no sentido de recuperar terras agrícolas desocupadas no país, sendo que, no ano passado, a "Gesterra recuperou 27.000 hectares de terras subutilizadas".