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Mais de 14 mil refugiados da RDCongo que estavam em Angola regressaram ao seu país

Mais de 14 mil refugiados da República Democrática do Congo (RDCongo) em Angola regressaram espontaneamente ao seu país nos últimos três anos, anunciou esta Segunda-feira o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

: UNICEF/UN067870/Wieland (Via: Facebook Unicef)
UNICEF/UN067870/Wieland (Via: Facebook Unicef)  

O ACNUR refere, em comunicado, que o conflito e violência na região de Kassai levou milhares de congoleses a pedir abrigo na província angolana da Lunda Norte, 69 por cento dos quais acolhidos no acampamento de Lóvua e os restantes refugiados em regiões próximas.

"A situação, que levou as autoridades de Angola a declarar emergência, ditou a criação do assentamento de Lóvua em 2017. O local e outras áreas vizinhas acolheram e garantiram asilo, assistência e protecção aos congoleses", frisa no documento a que a agência Lusa teve acesso.

O ACNUR indicou também que 3732 congoleses e seus dependentes foram apoiados durante o retorno voluntário, em coordenação com o Governo e parceiros.

No ano passado, segundo o ACNUR, cerca 820 congoleses que solicitaram abrigo em território angolano foram repatriados após terem fugido do conflito e da violência da região de Kassai para a província de Lunda Norte.

Citando o seu mais recente relatório sobre os refugiados, o ACNUR destaca ainda que toda a população de Kassai ganhou o estatuto de refugiado ao chegar a Angola.

"Na sua totalidade, os cidadãos congoleses registados receberam documentação do ACNUR emitida pelo Governo angolano, com nascimentos e óbitos registados semanalmente", sublinha no documento.

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