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Rui Miguêns: fábrica de lentes oftálmicas é passo para resolver problemas internos

O ministro da Indústria e Comércio disse esta Sexta-feira que o país deu mais um passo para “resolver internamente os seus problemas”, com a primeira fábrica de lentes oftálmicas, já inaugurada.

: Lusa
Lusa  

"Esta é uma indústria dedicada à produção de lentes oftálmicas e é uma indústria que vem responder uma necessidade premente do nosso país, das pessoas que precisam de óculos para desenvolverem a sua actividade e sua vida", afirmou Rui Miguêns, após cortar a fita e descerrar a placa de inauguração da referida fábrica, denominada "Oftalmed".

O governante destacou o facto de o país começar a produzir lentes oftálmicas ao nível dos mais altos padrões da indústria internacional e a importância de o projecto estar associado à criação de empregos qualificados e à produção de rendimentos, "que de outra forma ficariam no estrangeiro".

"É um passo muito significativo e muito importante e só podemos estar satisfeitos", disse aos jornalistas, dando nota que a gestão da fábrica garantiu fornecer à população "óculos de alta qualidade" e a "preço acessível à renda média do país".

Questionado sobre as políticas governamentais para dar resposta à saúde visual dos angolanos, sobretudo os mais carenciados, o ministro assegurou existirem políticas específicas, já em curso, sobretudo para a população com albinismo.

"E (...) haverá outras acções, onde for indispensável o Governo apoiar, mas a produção local de lentes foi o primeiro passo", rematou o governante.

Angola conta a partir desta Sexta-feira com a primeira fábrica de lentes oftálmicas, investimento do Grupo Centro Óptico, orçado em mais de 8 mil milhões de kwanzas, prevendo produzir mais de 1000 lentes por dia.

A infraestrutura, construída numa área de 1800 metros quadrados localizada no município angolano de Viana, em Luanda, criou, numa primeira fase, 50 novos postos de trabalho.

De acordo com o administrador da Oftalmed, Amyn Habeb trata-se igualmente da primeira fábrica de lentes oftálmicas da região da África Central e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), com tecnologia moderna e padrões internacionais.

A unidade vai produzir lentes monofocais, de trabalho, progressivas, de reforço e estas terão tratamento antirrisco, antirreflexo, luz azul, coloração e lentes fotocromáticas.

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