Segundo a ministra – citada num comunicado do Ministério da Educação, a que o VerAngola teve acesso –, "ficou provado, após uma "due diligence" que houve falsificação na atribuição de nota e actos de corrupção" e, por conseguinte, a tutela "ordenou a anulação do mesmo", tendo-se remarcado uma nova data.
As irregularidades registaram-se em aproximadamente 200 processos.
"Cerca de 200 candidatos foram aprovados fraudulentamente e daí que os responsáveis de tais acto serão duramente sancionados", lê-se no comunicado.
Em declarações à imprensa – citadas pela Rádio Nacional de Angola (RNA) – a titular da pasta da Educação disse terem recebido "algumas denúncias", cujas "algumas por parte dos candidatos, outras por pessoas ligadas aos candidatos", tendo uma equipa ido apurar essas denúncias, "e comprovou-se".
Após esta anulação, segue-se agora a remarcação de uma nova data para concretização de novo exame, a 26 de Janeiro. "Vamos anular as provas feitas em Novembro do ano passado, vamos voltar a fazer a prova no dia 26 de Janeiro", afirmou.
Entre outros aspectos, de acordo com o comunicado do Ministério da Educação, Luísa Grilo deixou um apelo à "serenidade dos candidatos", acrescentando que o sector por si tutelado continuará atento, até porque noutras províncias o processo ocorreu com nível "satisfatório de lisura".