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Banco Nacional de Angola alvo de ataque informático

O Banco Nacional de Angola (BNA) revelou esta Terça-feira, em comunicado enviado à agência Lusa, ter sido alvo, a 6 de Janeiro, de um ataque informático “sem impactos significativos na infraestrutura e dados”.

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"O Banco Nacional de Angola registou, no pretérito dia 6 de Janeiro de 2024, um incidente de segurança cibernética, mitigado pelo sistema de cibersegurança da Instituição, sem impactos significativos na sua infraestrutura e dados", lê-se na nota.

Na sequência da ocorrência, o BNA afirma ter assegurado "de forma controlada" o acesso às infraestruturas tecnológicas e, consequentemente, "a disponibilização segura e eficiente dos serviços institucionais".

No comunicado, o BNA salienta que a sua "estratégia de gestão da segurança dos sistemas de informação" segue "os padrões, princípios e directrizes internacionalmente aceites".

"Os processos acima referenciados propiciam a adopção e implementação de mecanismos que melhor atendem tais situações nas mais diversas vertentes, quer na fase de identificação e monitoramento, quer na fase de tratamento dos riscos de cibersegurança, incluindo a análise forense", acrescenta.

A concluir, o BNA garante que "continuará a assegurar as medidas necessárias, visando garantir a segurança, integridade, confiabilidade e disponibilidade dos sistemas de informação das instituições financeiras, que se encontram a operar com normalidade".

O comunicado do BNA surge um dia depois do portal Maka Angola, dirigido pelo activista e jornalista Rafael Marques, ter divulgado que o ataque informático, que alega ter ocorrido no passado dia 8, "atingiu a base de dados do banco e os seus serviços essenciais".

"Até à data desta publicação, o BNA continuava sem o controlo efectivo do seu sistema informático e sem acesso a pastas partilhadas, 'emails' institucionais e outros serviços", escreveu então o Maka Angola.

Segundo o portal dirigido por Rafael Marques, o ataque informático, que classifica como 'ransomware', "paralisou, por mais de 24 horas, o Sistema de Pagamentos em Tempo Real (SPTR), que trata das operações interbancárias em todo o país, incluindo operações financeiras do Estado em kwanzas".

"Por sua vez, o SPTR está interligado com o Sistema Integrado de Mercados e Gestão de Activos (SIGMA) do BNA, onde são feitas todas as transacções do mercado de activos, nomeadamente a compra e venda de títulos de tesouro e do banco central", acrescentou o Maka Angola.

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