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Huíla exportou cerca de 147 mil metros cúbicos de granito no ano passado

Em 2022, a província da Huíla exportou cerca de 147 mil metros cúbicos de granito de diversas espécies para os principais mercados fora do país, correspondendo a um crescimento face a 2021, cujas exportações se fixaram em cerca de 67 mil metros cúbicos.

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Entre os destinos deste produto figuram mercados como o da China, Espanha, Itália, Taiwan e recentemente dos Emirados Árabes Unidos, França e Geórgia, ao passo que as empresas Angostone, Hipermáquinas (HM Granitos), Shalon, DFG-África e Rupsil & Filhos se salientam como as que mais exportaram esta rocha, escreve a Angop.

Ao falar esta Segunda-feira, no Lubango, Cláudio da Mata, chefe do departamento de Recursos Minerais do gabinete provincial para Desenvolvimento Económico Integrado da Huíla, sem referir o montante embolsado, informou que no ano passado foram produzidos cerca de 173 mil metros cúbicos desta rocha contra os cerca de 114 mil produzidos em 2021, explorados na Chibia e nos Gambos.

O responsável, citado pela Angop, explicou que com a pandemia existiu um maior interesse dos mercados estrangeiros, visto que os tradicionais exportadores se encontravam encerrados, proporcionando mais oportunidades para Angola, que incrementou as exportações.

Cláudio da Mata destacou igualmente que os Emirados Árabes Unidos também entraram "na corrida da importação" do granito 'made in Angola', no entanto, a China continua a ser "o principal destino" deste mineral. "Os Emirados Árabes Unidos entraram também na corrida de importação do granito angolano, mas ainda assim a China é o principal destino deste recurso mineral que sai maioritariamente da província da Huíla", referiu, citado pela Angop.

Conforme o chefe do departamento de Recursos Minerais do gabinete provincial para Desenvolvimento Económico Integrado da Huíla, a província da Huíla é presentemente a maior produtora de rochas ornamentais de Angola, satisfazendo o sector com o assinalado crescimento a nível da produção e da exportação nos últimos anos, escreve a Angop.

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