Números da Direcção de Tributação Especial (DTE), citados pela Angop, revelam que, até ao último mês de 2022, foram exportados 417,3 milhões de barris a um preço médio de 100,65 dólares.
Dos 9,1 biliões de kwanzas amealhados, 4,6 biliões de kwanzas corresponderam a receita da Agência Nacional de Petróleo, gás e Biocombustíveis (ANPG), com base no montante declarado pela concessionária nacional depois da dedução de cinco por cento, escreve a Angop.
Já relativamente às declarações das empresas do sector, escreve a Angop, 3,4 biliões kwanzas corresponderam ao Imposto de Rendimento de Petróleo, ao passo que 310,7 mil milhões de kwanzas e 299,6 mil milhões de kwanzas disseram respeito ao Imposto de Produção de Petróleo e ao Imposto de Transacção do Petróleo, respectivamente.
Em termos de produção, adianta a Angop, o bloco 17 (TotalEnergies) levou o 'ouro' com 141,02 milhões de barris, enquanto a 'prata' foi atribuída ao bloco 32 (TotalEnergies) com 56,13 milhões de barris. No pódio está ainda o bloco 15 (ExxnMobil), com 51,4 milhões de barris.
Destaque ainda para o bloco 0 A Cabinda, que também se evidenciou no meio dos grandes produtores, com 34,9 milhões de barris.
De acordo com a Angop, a produção de petróleo de Angola permaneceu em 1,1 milhão de barris diários, número inferior aos 1,450 milhões permitidos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
De referir que a proposta do OGE para este ano tem previsto um preço de referência de 75 dólares por do barril de petróleo.