Ricardo Rocha, administrador da empresa dedicada à produção de materiais de construção civil, informou que esta, no arranque de 2022, deixou de ser subsidiária de Portugal e que agora segue as instruções da sede, situada em Zurique.
Em declarações à Angop, o responsável explicou que a desvinculação de Portugal trouxe consigo uma remodelação da empresa bem como a abertura de mais uma linha de produção e um investimento de 1,2 milhões de dólares.
Assim, com este investimento e, consequentemente, com a nova linha, a empresa estima alcançar uma capacidade de produção na ordem das 60 mil toneladas anuais, face às anteriores 50 mil.
Ricardo Rocha informou que a nova linha já foi obtida e que começará a operar brevemente.
Segundo a Angop, esta linha não só vai possibilitar a diminuição das importações bem como gerar novos empregos. O novo plano da empresa supõe a contratação, na ordem dos 10 por cento, de novos trabalhadores, que irão integrar a equipa composta, actualmente, por 55 colaboradores.
O responsável indicou que, embora o aparecimento da covid-19 tenha agravado a economia, mais de metade das vendas (60 por cento) correspondem à produção nacional.
O responsável acrescentou que em 2020, por causa à pandemia, a produção sofreu uma quebra na ordem dos 50 por cento e verificou-se perdas no negócio de cerca de 70 por cento. No entanto, informou que essas perdas têm vindo a ser restauradas, embora de forma lenta.
Ricardo Rocha mostrou-se ainda optimista com o futuro, uma vez que com o começo das obras públicas conjecturadas para este ano, a Sika Angola pressagia aumentar as suas vendas.