De acordo com uma nota do GPL, disponibilizada no seu Facebook, na cerimónia, Ana Paula de Carvalho, governadora de Luanda, agradeceu o empenho dos trabalhadores que contribuem para manter a cidade num "lugar digno de se viver", destacando que o acordo "só alcançou os resultados esperados, com a dedicação de todos os técnicos envolvidos no processo, quer do MCTA como do GPL".
Aproveitou ainda para referir que os vários desafios ambientais que são originados pela acção humana, como por exemplo a extinção de espécies animais, acabam por degradar o ecossistema e que para amenizar esses efeitos, as instituições do Estado têm trabalhado no sentido de se encontrar e adoptar "medidas e melhores práticas que visam reverter o actual quadro" e assim assegurar "que as gerações vindouras encontrem condições favoráveis para viver".
Ana Paula de Carvalho, de acordo com a nota, considerou a concretização do memorando como relevante, uma vez que vai possibilitar a reutilização de resíduos, mas também fomentar o turismo de forma sustentável e promover programas culturais que tenham por objectivo "o desenvolvimento das comunidades, através da produção de biocombustível e a dessalinização da água do mar para potável, e ainda a utilização dos resíduos sólidos urbanos para produção de energia eléctrica".
Já Filipe Zau, ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, classificou o memorando como inovador e que este está assente numa economia circular.
Para si, o documento "vai contribuir para o desenvolvimento sustentável das comunidades, visto que o aproveitamento dos resíduos, bem como a dessalinização da água do mar, trarão resultados transversais, com destaque para o Turismo, criação de postos de trabalho e a produção de fertilizantes orgânicos para alavancar a agricultura familiar, o que vai reduzir a fome e a pobreza".
