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Interrupção da linha ferroviária entre Luanda e Malanje custa mais de 11 mil dólares por semana

O Caminho de Ferro de Luanda (CFL) ainda não tem data para o restabelecimento da ligação ferroviária com Malanje, interrompida na Sexta-feira paassada, estimando o custo da paralisação do serviço em mais de onze mil dólares por semana.

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Segundo um comunicado da empresa, "as equipas técnicas continuam a trabalhar arduamente no local para repor o mais rapidamente possível a circulação dos comboios para Malanje", interrompida desde a passada Sexta-feira devido ao descarrilamento de um comboio de combustível.

O comboio, que transportava 480 mil litros de gasóleo para Malanje, descarrilou junto de uma localidade situada a 10 quilómetros da estação de Lucala, tendo ficado algumas cisternas tombadas.

O acidente aconteceu na denominada zona vermelha, de 215 quilómetros, entre Zenza do Itombe e Cacuso, construída na segunda metade do século XIX e que não foi reabilitada, acrescenta o comunicado.

As equipas do CFL começaram por transferir o combustível das cisternas tombadas para outras, tentando evitar o derramamento de gasóleo e procederam ao carrilamento das seis cisternas que não tombaram.

Os técnicos começaram também a retirar os vagões cisterna que tinham caído num penhasco para os recolocar na linha férrea e a empresa diz que não é possível avançar com uma data para a reposição da circulação ferroviária Luanda-Malanje.

"Por se tratar de um local em que a geografia apresenta um cenário acidentado, as dificuldades que a utilização de equipamentos pesados requer tem atrasado o bom ritmo dos trabalhos", justifica o CFL, estimado as perdas da interrupção do serviço em 7.589.307,00 kwanzas por semana (11.300 dólares).

A empresa refere ainda que foi aberto um inquérito para investigar as causas do acidente.

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