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João Lourenço debateu segurança na República Centro-Africana com Guterres

O Presidente João Lourenço abordou esta Terça-feira com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, a situação de segurança na Região dos Grandes Lagos, com destaque para a República Centro-Africana (RCA).

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O chefe do executivo, presidente em exercício da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL), e o mais alto dirigente da Organização das Nações Unidas (ONU) falaram ao telefone, segundo uma nota da Secretaria para os Assuntos de Comunicação Institucional e Imprensa do Presidente da República.

A conversa entre os dois líderes surge um dia depois da morte de dois soldados das forças de manutenção da paz das Nações Unidas na RCA durante um ataque naquele país, informou a organização.

A República Centro-Africana, rica em minerais, enfrenta, desde 2013 uma onda de ataques inter-religiosos e intercomunitários e a violência intensificou-se, na sequência das recentes eleições presidenciais.

Portugal tem actualmente na RCA 243 militares, dos quais 188 integram a missão da ONU (Minusca) e 55 participam na missão de treino da União Europeia (EUTM), liderada por Portugal, pelo brigadeiro general Neves de Abreu, até Setembro de 2021.

Angola assumiu em Novembro do ano passado, pela segunda vez, a presidência rotativa, por dois anos, da CIRGL, mandato que será marcado por um trabalho conjunto para erradicar grupos armados, disse, na altura, o Presidente João Lourenço.

O chefe de Estado, que discursava no final da 8.ª cimeira da CIRGL, realizada por video-conferência, disse ainda que o mandato ficará marcado por fazer respeitar os acordos de paz concluídos na região e trabalhar para o levantamento das sanções impostas contra o Burundi, bem como o combate ao inimigo comum, a covid-19.

A CIRGL é integrada por Angola, Burundi, República do Congo, República Democrática do Congo, República Centro-Africana, Ruanda, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia, Uganda e Zâmbia.

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