Nas últimas semanas, foram várias as denúncias relativas ao aumento do valor das propinas no ensino privado, o que levou à realização de vários protestos de estudantes e encarregados de educação.
Face à situação, a PGR no âmbito da sua competência de fiscalização genérica da legalidade, de defesa dos interesses colectivos e difusos, promoveu um encontro, Terça-feira, com representantes da Associação Nacional do Ensino Particular (ANEP), da Associação das Instituições do Ensino Superior Privado de Angola, do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor, do departamento de Preços e Subsídios do IGAPE e de várias instituições do ensino privado.
De acordo com uma nota da PGR, distribuída na Sexta-feira, no encontro ficou clarificado que o valor das propinas só pode ser alterado por autorização do Ministério das Finanças, solicitada ao departamento competente e só deverá ser operada se forem devidamente autorizadas, sob pena de responsabilização nos termos da lei.
No dia 11, cerca de 30 estudantes do movimento anti-propinas realizaram uma vigília "fúnebre" em Luanda, para chamar a atenção para o impacto das propinas sobre os universitários mais pobres, apelando ao executivo para recuar na intenção.