"A economia deve emergir este ano da recessão do ano passado, animada por uma procura interna mais robusta, apesar de os analistas continuarem a degradar a robustez da recuperação", lê-se na análise deste mês às economias da África subsaariana, enviada aos clientes e a que a Lusa teve acesso.
"O abrandamento da subida da inflação deve aumentar o consumo das famílias, enquanto as reformas económicas implementadas com o apoio do Fundo Monetário Internacional devem potenciar o crescimento do investimento e da actividade económica este ano", escrevem os economistas desta consultora baseada em Barcelona.
No entanto, alertam, "tendo em conta a crónica dependência de Angola do sector petrolífero, um crescimento dos preços internacionais abaixo do previsto e uma produção mais curta que o previsto continuam a ser os principais riscos para a previsão de evolução da economia".
A FocusEconomics antevê que Angola cresça 1,3 por cento este ano, o que representa uma descida de 0,6 pontos face à previsão do mês passado, e antevê uma expansão de 2,4 por cento da economia nacional.