"Apesar de preços médios do petróleo mais altos em 2018, o crescimento contraiu em Angola, uma vez que a produção petrolífera caiu acentuadamente, 7,7 por cento durante a primeira metade do ano", disse a economista Franziska Ohnsorge à agência Lusa.
Esta situação foi agravada pelos investimentos insuficientes em novas infraestruturas e a existência de campos petrolíferos em desenvolvimento.
Por outro lado, acrescentou, o sector não-petrolífero do país ficou estagnado, em parte devido a um ambiente de negócios difícil e à escassez de divisas.
"A recuperação em 2019 e 2020 é baseada, em primeiro lugar, na melhoria da produção de petróleo, à medida que novos campos de petróleo entram em operação. Além disso, o novo governo prometeu um conjunto de reformas críticas, inclusive para melhorar a distribuição de divisas e tornar o ambiente de negócios mais atraente para os investidores", acrescentou a economista.
Este fortalecimento da confiança dos investidores deverá contagiar e proporcionar uma recuperação da economia no sector não-petrolífero, prevê o Banco Mundial.