O primeiro projecto de investimento, em que o Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos concede a autorização para exploração de ouro, envolve a sociedade Mineração Buco-Zau e uma área de concessão de 331,75 quilómetros quadrados.
A exploração, de acordo com os direitos mineiros atribuídos, será feita no município de Buco-Zau, província de Cabinda, e envolve um investimento de cinco milhões de dólares.
No mesmo enclave, o ministério liderado por Diamantino Azevedo aprovou, num outro despacho de final de Dezembro, a concessão dos direitos mineiros à sociedade Mineradora Lufo, também para exploração de ouro.
Envolve, neste caso, uma área de 375,01 quilómetros quadrados, no município de Belize, e um investimento privado semelhante, de cinco milhões de dólares.
Estas concessões somam-se a outras três, igualmente para procurar ouro, aprovadas em Setembro último, envolvendo nestes casos consórcios público-privados (juntamente com a concessionária estatal Ferroangol), totalizando quase 20 milhões de dólares de investimento, a realizar entre as províncias da Huíla e de Cabinda.
A extracção de ouro já acontece em Cabinda, mas de forma artesanal e por vezes ilegal, o que levou à abertura, por parte do ministério da Geologia e Minas, de algumas lojas para a "captação" desse ouro. A aposta neste subsector mineiro motivou a criação, em Maio de 2014, da Agência Reguladora do Mercado do Ouro de Angola.