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Economist defende que reforma do sector petrolífero é uma boa iniciativa

A Economist Intelligence Unit (EIU) considerou que a revisão do sector petrolífero no país é uma boa iniciativa e salientou que um falhanço nesta reforma seria "negligente", devido à importância do sector na economia do país.

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"Um falhanço na tentativa de instigar uma reforma significativa e duradoura dentro do sector petrolífero seria negligente porque o petróleo continua a ser a maior fonte de receitas para o Governo", escreveram os peritos da unidade de análise económica da revista britânica The Economist.

Na análise à revisão do sector petrolífero, enviada aos investidores e a que Lusa teve acesso, os analistas da Economist dizem que as medidas constantes no Programa de Estabilização Macroeconómica (PEM) são positivas, exemplificando com a simplificação da maneira como as concessões são atribuídas, a revisão dos termos contratuais para as tornar mais atractivas e flexíveis para os operadores e a nova legislação sobre a exploração e produção de gás natural.

Para a EIU, a revisão do sector petrolífero é fundamental para o país, já que mais de metade da receita fiscal é originada nesta área, que representa a quase totalidade das exportações do país e é fundamental para o equilíbrio das contas públicas.

"O Presidente, João Lourenço, criou um grupo de trabalho interministerial para analisar e sancionar um plano anteriormente anunciado para rever o sector do petróleo em Angola", diz a EIU, notando que "no centro destas reformas vai estar o fim dos múltiplos, e muitas vezes conflituantes, papéis da companhia nacional, a Sonangol".

A criação de "estruturas institucionais mais definidas e transparentes devem ajudar Angola a ser mais atractiva para os investidores, mas criar mais oportunidades de exploração e reduzir os custos e a burocracia também vão ser vitais", concluem os analistas da Economist.

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