A campanha arrancou no município de Cacuaco, zona norte da província de Luanda, considerada uma das áreas mais afectadas da capital, com a previsão de vacinação local de 36.000 animais.
Foram disponibilizadas 300.000 doses de vacina para esta campanha, que se estende até ao dia 20 de Fevereiro, conforme disse à imprensa, o chefe de Instituto dos Serviços de Veterinária de Luanda, Edgar Dombolo.
"Na província são 272 brigadas [com técnicos para assegurar a vacinação] e aqui no município temos 36 brigadas. Começamos aqui, em Cacuaco, por ser o município mais afetado em 2016 ", disse o responsável.
A raiva é uma doença 100 por cento prevenível e embora seja de origem animal o maior impacto tem sido nos humanos, devido às mordeduras. A capital enfrentou em 2016 um surto de raiva, que até ao início de Dezembro tinha já provocado 91 óbitos, segundo dados obtidos pela Lusa junto das autoridades sanitárias.
"Por isso é que decorre a campanha, com o objectivo que até 2030 possamos um país livre da raiva segundo metas internacionais ", acrescentou.
Para os animais vadios, Edgar Dombolo assegurou que os Serviços de Veterinária têm disponíveis viaturas e equipamentos para realizar a captura.
A campanha de vacinação contra a raiva arrancou Sexta-feira em Cacuaco e decorre localmente até ao dia 24 de Janeiro.
De 27 a 31 de Janeiro a mesma terá lugar nos municípios de Belas, Cazenga e Viana. De 3 a 7 de Fevereiro acontece no município de Luanda, de 10 a 14 de Fevereiro no município do Icolo e Bengo e de 17 a 20 de Fevereiro no município da Quiçama.
