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“Eu em Angola”: exposição em Luanda assinala os 30 anos de cooperação entre a UE e o país

Os 30 anos da parceria entre a União Europeia e Angola, período em que o país recebeu 1120 milhões de dólares de apoio comunitário, foram assinalados Terça-feira em Luanda com a abertura de uma exposição de arte contemporânea.

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A exposição "Eu [European Union] em Angola" envolve trabalhos de sete artistas contemporâneos nacionais, com experiência internacional, e dois europeus, explorando a relação entre a Europa e África, nos seus vários períodos, influências sociais, políticas, económicas e culturais como obra de arte e exemplo desta inter-relação.

"Isto é só o início, nós queremos fazer parte da mudança em Angola. Usem a criatividade não só para exposições, mas também para vos ajudar e encontrar soluções, a ajudar a entender o nosso povo, a celebrar a nossa cultura e para ter imagens do que nós fomos e do que vamos ser", explicou a artista e curadora da exposição, Keyezua.

Na abertura da exposição, que está patente no Centro Cultural Camões, na capital, até 11 de Fevereiro, o novo embaixador da União Europeia em Luanda, Tomas Ulicny, recordou que ao longo dos últimos 30 anos Angola recebeu cerca de  1120 milhões de dólares de apoio comunitário "para a implementação de um vasto número de projectos e programas de desenvolvimento", desde as infra-estruturas, à desminagem, passando pelo saneamento ou agricultura.

"E nada melhor que a arte para celebrar tanto tempo de intensa cooperação", apontou o diplomata, acrescentando a importância deste tipo de evento, apoiado pela União Europeia.

"Esta exposição sublinha ainda um valor que nos é muito caro: A liberdade de expressão", disse Tomas Ulicny.

A exposição "Eu em Angola" conta com os trabalhos dos artistas nacionais Ana Silva, com "Os detalhes que nos transformam", João Ana e Elepê, com "Beyond here are lies", Kiluanji Kia Henda, com "12 estrelas de gratidão", Binelde Hyrcan, com "Brexit", Januário Jano, com "Below the skins" e Keyezua, com "Xé, vamos juntos!", e ainda a artista portuguesa Rita GT, com “Eurwanza”, e o artista francês François Beaurain, com "Bossman", que fecha o grupo dos nove artistas presentes.

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