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BFA é “uma história bonita e superiormente rentável” para o BPI

O presidente do BPI considerou que o Banco de Fomento de Angola (BFA) é uma história "bonita e superiormente rentável", em que um investimento de três milhões de euros gerou um retorno de mais de 900 milhões.

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Este balanço da presença em Angola foi feito por Fernando Ulrich na apresentação dos resultados do BPI referentes ao ano passado, em que foi divulgado que o Grupo BPI teve lucros de 313,2 milhões de euros, mais 32,5 por cento do que em 2015, sendo que para esses resultados a operação em Angola, onde o BPI tinha em 2016 a maioria do capital do BFA, contribuiu com 163 milhões de euros.

Para cumprir as exigências do Banco Central Europeu (BCE), que obriga a reduzir a exposição ao mercado angolano, o BPI vendeu já este mês 2 por cento da sua participação no BFA à operadora Unitel, deixando de controlar aquela instituição, ficando com 48,1 por cento, enquanto a Unitel tem 51,9 por cento do capital.

Fernando Ulrich considerou várias vezes esta uma "história bonita", agradecendo a clientes, trabalhadores e autoridades de Angola, assim como "superiormente rentável".

Recordou que o investimento inicial foi feito em 1993 através do Banco Fomento Exterior e que em 1996 o BPI entrou no BFA quando comprou o Banco Fomento Exterior, passando então a ter esse activo no país africano.

Desde então, o BPI recebeu 491 milhões de euros entre 2002 e 2016, 366 milhões de euros da venda de 49,9 por cento da venda do BFA em 2008, 60 milhões de euros da repatriação de lucros por transformação da sucursal em banco, em Julho de 2002, e já este ano 28 milhões de euros da venda de mais 2 por cento do BFA.

Assim, disse Fernando Ulrich, o "retorno em cash (dinheiro) " foi de 945 milhões de euros e o BPI ainda detém uma participação de 48,1 por cento no BFA.

Além de Angola, o BPI tem ainda actividade em Moçambique, onde tem o BCI, que em 2016 gerou resultados de 5,4 milhões de euros, menos 43 por cento do que em 2015. 

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