A aquicultura tornou-se nos últimos anos numa forte aposta em Angola e, segundo a previsão do Governa, esta produção deverá ter atingido em 2016 as 60 mil toneladas de peixe, um crescimento de 50 por cento face a 2013.
O curso a ministrar naquela faculdade da Universidade José Eduardo dos Santos (pública), no Huambo, corresponde a uma licenciatura de cinco anos e está em fase final de avaliação, por uma comissão técnica, ao nível das condições técnico-pedagógicas, processo a concluir ainda este mês.
Oficialmente, o Governo angolano tem vindo a justificar a crescente aposta e investimento em aquicultura como forma de "garantir a segurança alimentar e nutricional da população" e de "combate à fome, e a redução da pobreza no seio da população".
O Ministério das Pescas angolano prevê para 2016 um programa de desenvolvimento da aquicultura com uma dotação de 1,037 biliões de kwanzas.
A instalação do curso naquela universidade do plano central angolano foi já justificada pelo secretário de Estado da Aquicultura, Zacaria Sambeny, com o potencial geográfico, hídrico e de recursos humanos da região do Huambo.
O Governante adiantou anteriormente que aquela província tem igualmente potencial para receber projectos de criação de peixe, crustáceos e moluscos.