Este valor contrasta com os 2,617 biliões de kwanzas no mês de Novembro, segundo dados do BNA. Depois de Setembro e de Novembro, esta foi a terceira subida de 2014 nas reservas internacionais angolanas, que em Março atingiram o valor máximo do ano, de 3,010 biliões de kwanzas.
Esta nova subida nas reservas surge em contraciclo com as dificuldades no acesso a divisas nos bancos comerciais angolanos e no envio de remessas para o exterior, bem como no pagamento de faturas internacionais por parte das empresas. Em causa está a cotação internacional do barril de petróleo, que caiu para metade nos últimos seis meses, diminuindo desta forma a entrada de divisas no país.
As reservas contabilizadas pelo BNA são constituídas com base em disponibilidades e aplicações sobre não residentes, bem como obrigações de curto prazo. Incluem-se ainda as reservas angolanas de ouro, que em dezembro subiram para quase 72,2 mil milhões de kwanzas. As anteriores quebras nas reservas internacionais tinham sido justificadas pelo banco central angolano com o impacto da redução da produção petrolífera no país, registada no primeiro semestre deste ano, e depois pela quebra na cotação internacional.